sexta-feira, 23 de maio de 2014

Desolado amigo


E lá vem você com esse delírio Olavobilaquiano de ouvir estrelas novamente.
Ora direis: - tresloucado amigo, perdeste o senso. Pobre homem de paixonite aguda.
Aos pés daquela novamente, ingrata mulher, que machuca além da alma.

Caro amigo murcho, sem um pingo de amor próprio. Não se ama, sem amar a si, inocente!
É jogar com menos um, é começar perdendo, é dar demais e receber a menor.
Nem se atreva a cortejá-la. Cada elogio teu, aumenta o abuso dela. Eu avisei!

Sensibilidade demais, virilidade de menos. Perdeu, play!  Elas querem a dosagem exata das duas coisas.
Afoga na danada da cerveja, dá menos dor de cabeça no outro dia - ressaca moral desgraçada do não correspondido amor. 

Eu avisei: vá devagar.

Foste nocauteado porque baixaste a guarda. Eu sei, eu sei, acontece. Mas reincidiste pela centésima vez. Te apetece sofrer, creio eu.

Vá lá, no décimo oitavo andar, de joelhos pelas escadas, como quem paga promessa, pedir perdão, pelo mal que ela te fez.

Ama teu time, menino. Dá mais futuro. Ama as quartas e domingos, pela TV ou arquibancada.

Que amar a quem não te ama, não dá em nada.

No mais, força, man! Força e uísque caubói!

Mariano Sá.






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