quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

FELIZ 2018

Eles não vão vencer, Hooker, não há nada a temer. Digo, não pós 2017, ano bugado em que deitaram e rolaram sobre as nossas vidas tão ancoradas à subsistência vã imposta por essa gente tosca que tenta nos ver infelizes.

Eu até queria e tinha motivos pra reclamar mais de 2017, mas meu apego ao bem, me leva a uma retrospectiva doce do ano amargo. Diz lá se não foi divertido? Foi sim!

Por mais que digam o contrário, ninguém apagará os risos dados, os laços estreitados, o amor reforçado, a boa amizade construída, a maturidade e todas as coisas que só o tempo faz por nós. vai, confessa, foi massa!

Encarar reforma trabalhista, morte de Belchior e rebaixamento pra Série C no mesmo ano sem sucumbir, é pros fortes. Yo soy, portanto. Até me pergunto o que diria o caro Belch, sobre estes tempos em que nada é divino, nada é maravilhoso - ao menos a olho nú.

É preciso olhar para o passado com sensibilidade para subtrair o lado bom das coisas. Porque o lado ruim fica exposto, implorando para ser absorvido e comentado, na ceia de Natal talvez, na confra bacana pra quebrar o clima, ou até mesmo num textão facebookiano. Aqui não, pai! É meu dever reforçar o bem por estas bandas que rodeio. Lançar assim, do nada, só pra atrair mais. Até porque, um novo ano vem aí, inspirador, esperançoso, neófito porém maduro, e vem pra apagar as mazelas desse breve passado.

Eles não vão vencer, Hooker, não há nada a temer. Logo mais os fogos clarearão os céus anunciando o 2018, pra gente amar, amar sem Temer. Amar pela missão, pelo mandamento, por amor mesmo puramente dito. Que todo amor roubado seja devolvido agora, em forma de lei, se for o caso, patrón. Devolva cá, filho, inclusive, minha CLT!

Eu continuarei torcendo com afinco, mesmo na série C, sentado na arquibancada da vida, aos gritos e palmas, por dias melhores. É minha missão: ser esperançoso. Aposto essas poucas fichas que tenho em ti, 18. Tudo vai dar certo. Mais amor pra gente flutuar. Pois ninguém vai poder querer nos dizer como amar.

E eles não vão vencer, Hooker! não no nosso 18.

Feliz ano novo, meus amigos! 😘

Mariano.

Decálogo do amor






Sempre tem uns amigos que contam seus embaraços amorosos, tão nossos, tão comuns, tão reais no existencialismo do amor de ficção ou amor-mor, tanto faz.  No fim, dá no mesmo. 

Como base nos relatos e singelas experiências, segue um decálogo, nada pessoal e longe de dogmas. É mais um “faz sentido”, do que realmente é. Pois vamos, jovens:

1.    AMOR ACABA. Não é regra. Mas é melhor você saber que acaba, pois caso aconteça, estavas ciente. Não livre de dor, mas tal certeza, te ajudará na resiliência. O certo mesmo é pensar que o amor pode acabar, isso te ajudará a regá-lo sempre para evitar o fatídico fim.

2.    RELACIONAMENTOS ACABAM. Esse nós já sabemos. O pro é que às vezes eles acabam mas o amor fica. Foda!

3.    AMOR ACABA E O RELACIONAMENTO PREVALECE. Sabe aquela máxima dos filhos? Coisa do tipo. Tem disso também.

4.    TRAIR É ERRADO e também é escolha. Trai quem quer, perdoa quem quer, e ninguém tem nada a ver com isso.

5.    MULHER TAMBÉM PODE QUERER SÓ SEXO, bonitão. Se ache menos.

6.    HOMEM TAMBÉM QUER RELACIONAMENTO SÉRIO, desconfiada. Vale acreditar.

7.    AS PESSOAS SÃO O QUE SÃO DE VOCÊ PRA FRENTE. Se desligue do passado e tenha coragem no amor.

8.    VOCÊ NÃO É PERFEITO, não espere que o outro seja.

9.    CONTROLE SEU CIÚME, se possível, busque ajuda profissional. 

10. PRIMEIRO SE AME. Começa assim. 

No mais, sério mesmo, não se apeguem a isso. Não há regra. E eu mesmo não sei quase nada. Como diz Sérgio Vaz: “Amar me parece coisa de profissional e não para amadores como eu”.

Mariano.