terça-feira, 26 de maio de 2009

A namorada.

Bela menina, pele clara, cabelos e olhos escuros, baixa estatura, um lindo sorriso, voz mansa, humor agradável, educada, etc. Há tempos, tal menina já chamara minha atenção pelas características já mencionadas. E, também há tempos, (menos tempo do que o primeiro “há tempos”) já nos “entendíamos”. Em meio a estes tempos, eu fui conhecendo a tal e, cada vez mais me aproximando. Já era inevitável o contato, já era espontâneo. Eu que há muito me afastara do apego, me vi pego, e quis ser. Os dias ao seu lado se passavam e a certeza do que eu queria se concretizava aos poucos.

 Em mim, já não havia o medo que me acometeu diversas vezes pretéritas a esta. Em mim só havia a coragem de seguir esse caminho que na estrada só se anda acompanhado. Os dias se passaram e já éramos um casal, não oficialmente reconhecido pelo público, pais, orkut’s e afins. Mas um casal, lindo por sinal. Eu todo na minha de menino certinho e tal, e ela toda na dela de namoradinha perfeita, desfilando pelas ladeiras de Olinda e ruas do Recife Antigo. Quem diria? Pronto, daí confirmada minha certeza sobre minhas intenções com tal menina, uns pensamento a mais só pra refinar as idéias, um suspiro e chego eu em sua casa


[...]

25 de fevereiro de 2009, quarta-feira, de cinzas por sinal. Era noite, eu com tudo premeditado, chego, como sempre, me junto a todos que por lá estão, prolongo o papo que levam, só por mera distração, enrolo o quanto posso, depois a tiro para conversar, a sós, claro. Sem muita ansiedade, confesso. Uma maturidade já me tornava mais calmo, digo, nos tornava, pois ela também, já madura, teve uma reação que chamaríamos “de boa”. Sim, voltando... Em meio a uma conversa na qual mencionei trechos do que vos contei acima, sobre o quanto era legal a Cia dela e blá, blá, blá... Olhei nos olhos dela e, bem à moda antiga, bem brega, exprimi:

- quer namorar comigo?

[Em meio a essa resposta surgiram perguntas e outras respostas, nada muito prolongado]

E por fim:
- Sim, eu quero. =)

O nome dela é Marise, por ironia do destino ou sei lá o quê, mas é ironia, o sobrenome dela é Mariano. Estamos juntos há 3 meses e, comparado ao tempo que quero passar com ela, isso não é nem o começo do começo do começo.

Findo este com um singelo trecho da poesia de Mario Quintana, que diz:

“E sem nenhuma lembrança

Das outras vezes perdidas,

Atiro a rosa do sonho

Nas tuas mãos distraídas”



Queria inaugurar meu blog contando essa história, e escolhi hoje, dia 25 de maio, dia do nosso aniversário de 3 meses para postar. Blog este, que nem sei porque/pra que criei, e que vai servir pra escrever muitas baboseiras de temas diversos. Sintam-se à vontade!

Mariano Sá