(Esse blog nasceu em 2009, contando o início da nossa história. Em 2014 a história continua e o blog renasce.)
"Aê bonita, vai pa tu!" - Veja aqui.
à la Jorge du Peixe, naquele show da Nação, lá no Marco
Zero, que tu tava comigo.
A canção? Canta um desejo meu, pois, sei que em breve, para
después de doismiliquinze, por certo, te darei um prato de flores, para em seu
ventre florir, amada minha. Que isso me faz lembrar que eu sou meio caranguejo,
e tu, risoflora (Risoflora - Chico Science) em meus braços, a caminho da maloca.
“Não vou dar mais bobeira dentro de um caritó.”
Voaram cinco anos, nem sempre na velocidade dum boeing 767,
voou ultraleve também, asa delta, carcará, só sei que foi pelos céus, meu céu.
Por terra lembro como se fosse ontem, nosso amor novo que
qualquer CDU/CAXANGÁ/BOA VIAGEM, proporcionava um encontro, naquela parada
perto da tua casa. Meu amor ainda é assim, do mesmo jeito.
Esse amor que superou distâncias curtas e longas. De Boa
Viagem à Boa Vista, um pulo. Mirandiba à Capital, Calumbi à tua casa, de lá à
Rosa Silva, nas raras disputas entre o meu amor pelo Náutico e por você, que a
gente conciliava na arquibancada do todos com a nota.
Venha a distância que vier, que a gente aguenta. Até tudo
ser da sala pro quarto.
Que o que eu entendo por ser meu, é tudo que eu quero te
dar, Adelaide, tão Marise, que canta Mombojó - não vai se arrepender. Adelaide - Mombojó
Mas ainda caranguejeio, e perdoe-me pelos caritós, pois, na
verdade, sou pouco antenado e há lama além do mangue.
Meu amor ainda tem sabor de beijo com gosto de clorofórmio
nas ladeiras de Olinda ou no Recife Antigo, ali ao lado da bolsa de valores, no
show de Lenine.
Até porque, carnaval é nossa linha de partida, começou lá,
praticamente lá, numa quarta cinza nem tão ingrata assim. Lembra?
Meu amor ainda é especialista em Lasanha de microondas pra
matar a larica-do-amor. Tapioca na Sé, missa na igreja da pracinha de Boa
Viagem seguida de Pastel, Caldinho do máximo, saideira em Mariinha, Zita,
SALVE, ZITA!!
É preciso ilustrar com a imagem daquela esquina que ajudou a
escrever tal história, com H. Te amo, Marise e Zita! =**
Foi Valdinho quem falou: - Primo, ela é uma ótima pessoa.
Eu sei, eu sei, primo. Valeu a força. Deu certo, visse?
Pra falar em cinco anos, tem que ser assim, bagunçado, vai e
volta no texto, pra eu lembrar que sou caranguejo, Risoflora. Aproveitando,
perdoe-me, mô, pelos caritós, minhas antenas estavam sujas de lama.
Porque qualquer coisa acelera meu coração, mas só tu, bem,
só tu me acalma, tu não dói, é como morfina, ou um baseado pra Bob, ou pra mim,
tanto faz. Mera analogia a paz que tu me traz.
Que eu preciso de você e só em ti eu consigo encontrar um
caminho, um motivo, um lugar pra eu poder repousar (,) meu amor. Fingi na hora rir - Los Hermanos
Cinco anos, e Marcondinho disse que não ia passar daquela
primeira semana santa. Puff! Ele já vai pra segunda graduação e nós aqui. Oh
nós aqui, Hollywood. Hollywood - Los Hermanos
Lamento, caro Rossi, mas meu grande amor não casará, senão
comigo (Garçom - Reginaldo Rossi). Dez por cento pagos ao garçom que bem servi-la ao meu lado, com ou sem
velas, em Lulinha ou no Famiglia Giuliano.
Amor que superou as quatro temporadas de The O.C. num
colchão no chão da sala ou encolhidos no sofá torcendo por Ryan e Marissa,
Summer e Seth. Se tu pegasse no sono eu saía de fininho, olhando pra vê se tu
acordava, tão linda, mirandibamente linda, oh yes, Belch, oh yes! Brasileiramente linda - Belchior
Sabe aquela que é todas as outras juntas num só ser de Lenine? (Todas elas juntas num só ser - Lenine) És mais que ela,
baby! Porque nem Risoflora de Chico Science, nem Kátia Flávia de Fausto
Fawcett, nem Anna Júlia do Los Hermanos, meu bem, nenhuma continua nos meus
planos.
Caranguejando melado na lama, mal aí, chuchu, pelo caritó.
Talvez me pegue de novo, mas só uma vez, uma vez só em toda a minha vida, ou
talvez duas, mas não mais que três.
Nosso vinho barato tá guardado pra gente comemorar esse
vinte e cinco de fevereiro tão raro. Que cinco anos não são cinco encontros.
Cinco anos é preciso ter amor, amor. AMOR!
Dois mil e quinze vem aí, e já ouço Alceu cantar (Anunciação), anunciando
tua chegada, tu vens, tu vens, num dia branco de Geraldo Azevedo, se branco ele
for, né? Pode ser cinza igual aquela quarta, na chuva ou no sol, no sufoco ou
no sossego (último romance - los hermanos), te espero, meu bem, te quiero mucho, pequena, do corpo meigo com
veneno que Rossi cantou sem nem saber. (Mon amour, meu bem, ma femme)
Feliz cinco anos, minha amada, coração, amor-mor da minha
vida, novinha, gatinha, tchutchuca, neném, meu bem... Te amo, viu? De novo.
Desculpas os erros, perdoo os teus, vem pra mais cinco comigo, vem! Vem pra 10,
pruma vida inteira, vem pra mim, pra nossa casa, pros nossos filhos, vem sorrir
ou chorar aqui comigo, vem com miojo ou parmegiana, vem pro tudo ou nada, meu
bem, que contigo já é tudo do mesmo jeito.
Deixa eu advogar na tua causa, e,
por favor, me mantenha magro, minha nutri.
Faz assim que eu faço um gol de bicicleta que nem na estreia
pelo GDC. Faz assim que André, Gilsinho, Léo e Tonhão vão apoiar. Pergunta a
Ruy se eu num te amo. Ele viu eu bebo dizendo. Pergunta aos filhos de tia
Marlene. Pergunta a mãe, amor! Eu te amo! Diz a ela, tia! Diz a ela, vó! Eu amo, e como
amo você e eles! Mas hoje elejo e elogio só você.
Faça assim que eu vou cantar arranhando o violão daqui de
casa, todos os dias, pra tu ouvir as canções que citei nessa crônica melosa em
seu favor, toco tudinho pra tu ouvir, até enjoar, igual aquela música que
quando eu gosto ouço quinhentas vezes seguidas no carro, muitas vezes vai de
Mirandiba à Arcoverde no repeat do som, e tu lá, “curtindo”, só pra me agradar,
e as vezes acaba se agradando, eu vejo nos oim do meu amor (Cordel do Fogo Encantado), Lirinha, fala de
amor pra gente também, com teu cordel, misera! Faz macumba pra esse amor chover (Cordel do Fogo Encantado) mais, além da pedrinha (Cordel do Fogo Encantado)e do lajedo, em Cabrobó, Floresta ou Belém de São
Francisco Poeira - Cordel do Fogo Encantado – terra da massa e desse amor banhado pelo Atlântico e pelo Pajeú com
a bênção do São Francisco.
Tá aqui meu romance pernambucano, estampado nas manchetes
dos jornais. Quem viveu um grande amor, feliz é ou foi. Yo soy! Valeu aí, gata.
É nós! Eu e tu, juntinhos, sem caber de imaginar até o fim raiar. Morena - Los Hermanos
Amor tem que ser assim, não o primeiro, mas o último,
talvez. Meu último romance que dure até virar conversa de botas batidas (los hermanos),
velhinha gagá namorando no sofá (Te esperando - Luan Santana) – até tu, Brutus! Que pra falar de amor tudo
vale, e o meu, cabe em três vidas inteiras, numa penteadeira, cabe nós dois
nessa oração (A banda mais bonita da cidade). Toca aí nessa vitrola, Pablo, que com ela eu danço tudo! Te amo,
meu bebê! (Fui fiel - Pablo do Arrocha)
Com amor,
Mariano Sá.
Mariano Sá.
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