terça-feira, 13 de maio de 2014

25 de fevereiro de 2014 - 5 anos de namoro

(Esse blog nasceu em 2009, contando o início da nossa história. Em 2014 a história continua e o blog renasce.)


"Aê bonita, vai pa tu!" - Veja aqui.

à la Jorge du Peixe, naquele show da Nação, lá no Marco Zero, que  tu tava comigo.
A canção? Canta um desejo meu, pois, sei que em breve, para después de doismiliquinze, por certo, te darei um prato de flores, para em seu ventre florir, amada minha. Que isso me faz lembrar que eu sou meio caranguejo, e tu, risoflora (Risoflora - Chico Science) em meus braços, a caminho da maloca.
“Não vou dar mais bobeira dentro de um caritó.”

Voaram cinco anos, nem sempre na velocidade dum boeing 767, voou ultraleve também, asa delta, carcará, só sei que foi pelos céus, meu céu.

Por terra lembro como se fosse ontem, nosso amor novo que qualquer CDU/CAXANGÁ/BOA VIAGEM, proporcionava um encontro, naquela parada perto da tua casa. Meu amor ainda é assim, do mesmo jeito.

Esse amor que superou distâncias curtas e longas. De Boa Viagem à Boa Vista, um pulo. Mirandiba à Capital, Calumbi à tua casa, de lá à Rosa Silva, nas raras disputas entre o meu amor pelo Náutico e por você, que a gente conciliava na arquibancada do todos com a nota.

Venha a distância que vier, que a gente aguenta. Até tudo ser da sala pro quarto.
Que o que eu entendo por ser meu, é tudo que eu quero te dar, Adelaide, tão Marise, que canta Mombojó - não vai se arrepender. Adelaide - Mombojó
Mas ainda caranguejeio, e perdoe-me pelos caritós, pois, na verdade, sou pouco antenado e há lama além do mangue.

Meu amor ainda tem sabor de beijo com gosto de clorofórmio nas ladeiras de Olinda ou no Recife Antigo, ali ao lado da bolsa de valores, no show de Lenine.
Até porque, carnaval é nossa linha de partida, começou lá, praticamente lá, numa quarta cinza nem tão ingrata assim. Lembra?

Meu amor ainda é especialista em Lasanha de microondas pra matar a larica-do-amor. Tapioca na Sé, missa na igreja da pracinha de Boa Viagem seguida de Pastel, Caldinho do máximo, saideira em Mariinha, Zita, SALVE, ZITA!!
É preciso ilustrar com a imagem daquela esquina que ajudou a escrever tal história, com H. Te amo, Marise e Zita! =**

Foi Valdinho quem falou: - Primo, ela é uma ótima pessoa.
Eu sei, eu sei, primo. Valeu a força. Deu certo, visse?

Pra falar em cinco anos, tem que ser assim, bagunçado, vai e volta no texto, pra eu lembrar que sou caranguejo, Risoflora. Aproveitando, perdoe-me, mô, pelos caritós, minhas antenas estavam sujas de lama.

Porque qualquer coisa acelera meu coração, mas só tu, bem, só tu me acalma, tu não dói, é como morfina, ou um baseado pra Bob, ou pra mim, tanto faz. Mera analogia a paz que tu me traz.
Que eu preciso de você e só em ti eu consigo encontrar um caminho, um motivo, um lugar pra eu poder repousar (,) meu amor. Fingi na hora rir - Los Hermanos

Cinco anos, e Marcondinho disse que não ia passar daquela primeira semana santa. Puff! Ele já vai pra segunda graduação e nós aqui. Oh nós aqui, Hollywood. Hollywood - Los Hermanos

Lamento, caro Rossi, mas meu grande amor não casará, senão comigo (Garçom - Reginaldo Rossi). Dez por cento pagos ao garçom que bem servi-la ao meu lado, com ou sem velas, em Lulinha ou no Famiglia Giuliano.

Amor que superou as quatro temporadas de The O.C. num colchão no chão da sala ou encolhidos no sofá torcendo por Ryan e Marissa, Summer e Seth. Se tu pegasse no sono eu saía de fininho, olhando pra vê se tu acordava, tão linda, mirandibamente linda, oh yes, Belch, oh yes! Brasileiramente linda - Belchior

Sabe aquela que é todas as outras juntas num só ser de Lenine? (Todas elas juntas num só ser - Lenine) És mais que ela, baby! Porque nem Risoflora de Chico Science, nem Kátia Flávia de Fausto Fawcett, nem Anna Júlia do Los Hermanos, meu bem, nenhuma continua nos meus planos.

Caranguejando melado na lama, mal aí, chuchu, pelo caritó. Talvez me pegue de novo, mas só uma vez, uma vez só em toda a minha vida, ou talvez duas, mas não mais que três.

Nosso vinho barato tá guardado pra gente comemorar esse vinte e cinco de fevereiro tão raro. Que cinco anos não são cinco encontros. Cinco anos é preciso ter amor, amor. AMOR!

Dois mil e quinze vem aí, e já ouço Alceu cantar (Anunciação), anunciando tua chegada, tu vens, tu vens, num dia branco de Geraldo Azevedo, se branco ele for, né? Pode ser cinza igual aquela quarta, na chuva ou no sol, no sufoco ou no sossego (último romance - los hermanos), te espero, meu bem, te quiero mucho, pequena, do corpo meigo com veneno que Rossi cantou sem nem saber. (Mon amour, meu bem, ma femme)

Feliz cinco anos, minha amada, coração, amor-mor da minha vida, novinha, gatinha, tchutchuca, neném, meu bem... Te amo, viu? De novo. Desculpas os erros, perdoo os teus, vem pra mais cinco comigo, vem! Vem pra 10, pruma vida inteira, vem pra mim, pra nossa casa, pros nossos filhos, vem sorrir ou chorar aqui comigo, vem com miojo ou parmegiana, vem pro tudo ou nada, meu bem, que contigo já é tudo do mesmo jeito. 

Deixa eu advogar na tua causa, e, por favor, me mantenha magro, minha nutri.
Faz assim que eu faço um gol de bicicleta que nem na estreia pelo GDC. Faz assim que André, Gilsinho, Léo e Tonhão vão apoiar. Pergunta a Ruy se eu num te amo. Ele viu eu bebo dizendo. Pergunta aos filhos de tia Marlene. Pergunta a mãe, amor! Eu te amo!  Diz a ela, tia! Diz a ela, vó! Eu amo, e como amo você e eles! Mas hoje elejo e elogio só você.

Faça assim que eu vou cantar arranhando o violão daqui de casa, todos os dias, pra tu ouvir as canções que citei nessa crônica melosa em seu favor, toco tudinho pra tu ouvir, até enjoar, igual aquela música que quando eu gosto ouço quinhentas vezes seguidas no carro, muitas vezes vai de Mirandiba à Arcoverde no repeat do som, e tu lá, “curtindo”, só pra me agradar, e as vezes acaba se agradando, eu vejo nos oim do meu amor (Cordel do Fogo Encantado), Lirinha, fala de amor pra gente também, com teu cordel, misera! Faz macumba pra esse amor chover (Cordel do Fogo Encantado) mais, além da pedrinha (Cordel do Fogo Encantado)e do lajedo, em Cabrobó, Floresta ou Belém de São Francisco Poeira - Cordel do Fogo Encantado – terra da massa e desse amor banhado pelo Atlântico e pelo Pajeú com a bênção do São Francisco.

Tá aqui meu romance pernambucano, estampado nas manchetes dos jornais. Quem viveu um grande amor, feliz é ou foi. Yo soy! Valeu aí, gata. É nós! Eu e tu, juntinhos, sem caber de imaginar até o fim raiar. Morena - Los Hermanos

Amor tem que ser assim, não o primeiro, mas o último, talvez. Meu último romance que dure até virar conversa de botas batidas (los hermanos), velhinha gagá namorando no sofá (Te esperando - Luan Santana)  – até tu, Brutus! Que pra falar de amor tudo vale, e o meu, cabe em três vidas inteiras, numa penteadeira, cabe nós dois nessa oração (A banda mais bonita da cidade). Toca aí nessa vitrola, Pablo, que com ela eu danço tudo! Te amo, meu bebê! (Fui fiel - Pablo do Arrocha)

Com amor,

Mariano Sá.

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