(Recomendo o filme - Uma verdadeira história de um amor que não durou para sempre)
Falando em amores, caro Chico, estes serão sempre amáveis,
bem dito em futuros amantes.
Preocupante os que subestimam suas próprias histórias amorosas.
Amor não tem roteiro, não segue um caminho traçado, não é
taxativo. Não, obrigatoriamente, namora, noiva e casa. Amor é mais amplo.
Está
em cada história em que, de fato, fez seu coração acelerar.
Não é a especulação de se viver uma história de amor que
frustra a história em si. Se ama quando ama, no ato, no sarro na praça, no
beijo caliente, na noite sem dormir pensando no ser amado.
Amor é o que dele é feito, vivido, aproveitado e absorvido.
É o que você tira do amor.
Amor nem sempre tem bodas. É preciso entender isso, para
perceber que já viveu uma história de amor, mesmo quando se acha que não viveu.
Não se iluda com os contos de fadas, Alice. Puseram isso na
sua cabeça e você acha que amor é aquele que vai até montar uma família,
cachorro e casa de praia. Pare, véi! Na moral!
Amor foi aquele lá, que durou 15 dias, intenso e bem vivido.
Que deixou saudades, apalpou o coração, além dos seios, e marcou. Pronto! Tá aí
sua história de amor que a Bela Adormecida nem viveu.
Não, não quero banalizar o amor. Pelo contrário, quero
elevá-lo e desvinculá-lo do clichê criado nas histórias infantis. Porque amor
nem sempre vai de “era uma vez” usque
“felizes para sempre”.
Do fim, Alice, ninguém escapa. Levarão seu amor pelos
braços, nem que seja a morte.
Portanto, little mermaid, valorize suas histórias amorosas,
as encare como histórias de amor, se de fato houve amor, sem precisar filhos,
sem precisar ser Paulo Goulart e Nicette Bruno, apenas sua alma, coração e a
pessoa amada.
No mais, pode desconsiderar esse texto, porque à la Sergio
Vaz, digo cá: “Amar me parece coisa de profissional, e não para amadores como
eu”.
Mariano Sá
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